Cerveja pode reduzir a sua expectativa de vida.
Um estudo realizado por pesquisadores britânicos e publicado em um dos mais conceituados periódicos médicos, o “The Lancet”, demonstrou a quantidade máxima de consumo de álcool para evitar o risco de doenças cardiovasculares – essa quantidade equivale a cinco taças de vinho ou sete latas de cerveja tipo pilsen tradicional por semana.
O estudo analisou dados de quase 600 mil pessoas em aproximadamente 20 países e verificaram que os que consumiam mais de 100g de álcool por semana (os equivalentes das quantidades citadas acima) tinham uma expectativa de vida bem mais baixa em comparação aos que bebiam menos que isso. Só como exemplo, para quem consumia de 100 a 200g por semana de álcool, a expectativa de vida é reduzida em 6 meses e nos consumidores de mais de 300g de álcool por semana, uma redução de 5 anos.
Apesar do estudo focar nas quantidades por semana, há uma diferença entre consumir ao longo da semana e ingerir “tudo de uma vez”, como em uma festa por exemplo. O comportamento, descrito como “binge drinking”, uma vez que esse padrão de consumo leva a impactos sociais, como envolvimento em brigas, discussões e comportamento sexual inseguro ou inadequado.
O consumo de álcool aumenta o risco de todas as doenças cardiovasculares, exceto o infarto. Sendo que mesmo esse efeito “benéfico” com relação ao infarto aparentemente desaparece com consumo além de 100g por semana.
Um outro aspecto relacionado ao álcool vem da OMS, Organização Mundial de Saúde, e refere-se ao câncer – hoje já se sabe que as bebidas alcoólicas estão relacionadas a 10% dos cânceres de intestino grosso e 8% dos cânceres de mama, por exemplo.