SURPRESAS SOBRE OS BENEFÍCIOS DO AZEITE DE OLIVA EXTRA VIRGEM.

Aqueles que seguem uma dieta mediterrânea que consiste numa baixa ingestão de carne vermelha e doce com maior ênfase em peixes, vegetais, nozes misturadas, grãos integrais, vinho (consumo moderado) e azeite tem maior qualidade de vida e menor taxa de mortalidade.
Hoje, novas descobertas confirmam que o azeite de oliva extra virgem não refinado é uma das grandes fontes de polifenóis, podendo ativar ou silenciar genes, ativar reações metabólicas, atuar na metilação do DNA e de proteínas, inativar radicais livres – reduzindo assim o processo inflamatório como proteção contra o desenvolvimento de câncer, doenças cardiovasculares, diabetes, osteoporose e doenças neurodegenerativas.
O teor de ácido oleico (gordura monoinsaturada) foi inicialmente considerado como a principal fonte de benefícios para a saúde do azeite. Atualmente, mais pesquisas afirmam que os benefícios para a saúde são derivados, além da gordura monoinsaturada, do alto teor de polifenóis do azeite que inclui: oleuropeína, tirosol e hidroxitirosol.
Em 2017, o American Journal of Clinical Nutrition publicou um estudo que avaliou os efeitos do hidroxitirosol em cerca de 1.851 homens e mulheres. Os indivíduos foram divididos aleatoriamente em um dos três grupos de intervenção diferentes:
Grupo 1: Dieta tradicional mediterrânea suplementada com azeite virgem extra.
Grupo 2: Dieta tradicional mediterrânea suplementada com nozes.
Grupo 3: Controle, dieta com baixo teor de gordura.
Os resultados mostraram que sujeitos cuja intervenção incluiu uma dieta tradicional mediterrânea com adição de azeite extra virgem tinham pelo menos 56% de risco reduzido
de um evento cardiovascular (ataque cardíaco, acidente vascular cerebral ou morte por causa cardiovascular), além disso, tinham em média, 9,5 anos de vida mais longa após a idade de 65.
Referências:
Schwingshackl L, Hoffmann G. Monounsaturated fatty acids, olive oil and health status: a systematic review and meta-analysis of cohort studies. Lipids Health Dis. 2014;13:154.