TESTOSTERONA E RISCO DE CÂNCER DE PRÓSTATA
Homens com hipogonadismo (com níveis de testosterona total menor que 350ng/dL) que receberam terapia de reposição hormonal com testosterona apresentaram menor incidência de câncer de próstata e os que desenvolveram câncer de próstata tiveram formas menos agressivas do que os colegas que não fizeram a reposição hormonal.
Esse é o resultado de um estudo de terapia de reposição de testosterona (TRT) e câncer de próstata, realizado em Bremerhaven, na Alemanha, e apresentados no 18º encontro científico da Sociedade de Medicina Sexual dos EUA. O estudo acompanhou 400 homens em reposição hormonal e 376 homens “controles” por 10 anos – os controles, apesar do hipogonadismo, optaram por não fazer a reposição de testosterona.
Além de menor incidência, no grupo da TRT a detecção do câncer de próstata foi mais precoce em relação aos do grupo controle, o que segundo os pesquisadores sugere que níveis adequados de testosterona auxiliam na deteção precoce de mudanças no PSA, um marcador laboratorial usado para o rastreio do câncer de próstata. Uma vez que níveis mais baixos de testosterona diminuem o PSA, isso pode mascarar a presença já de tumores de próstata, que só serão diagnosticados muito mais tarde e em estágios mais avançados em virtude desses baixos níveis de testosterona.
Esse estudo complementa achados de outros estudos recentes que mostraram o fator protetor da testosterona contra o câncer de próstata, como um estudo conduzido na Universidade de Nova York e publicado no Journal of Clinical Oncology, mostrando também que os homens que receberam TRT apresentaram menor risco de câncer de próstata agressivo.
agende sua consulta:
Clínica Santiago: 9943-9158
Clínica Virtuli: 98378‑7898
Edifício talento: 9943-9158
Dr Temístocles Neto
CRM DF 18.067